Plano de compensação da falência da FTX iniciado, usuários de vários países enfrentam dificuldades para participar
Após mais de dois anos de reestruturação após a falência, o plano de compensação da exchange de criptomoedas FTX finalmente entrou na fase de execução. No dia 18 deste mês, a primeira rodada de compensações foi oficialmente iniciada. De acordo com o plano estabelecido, os usuários de tipo conveniência que reclamarem valores inferiores a cinquenta mil dólares terão prioridade para receber uma compensação em dinheiro equivalente a aproximadamente 119% com base nos preços das moedas de novembro de 2022. Esse tipo de usuário representa 98% do total de usuários, e atualmente, os primeiros 800 milhões de dólares já foram pagos a 162 mil contas, com os fundos restantes a serem distribuídos gradualmente.
No entanto, uma notícia inesperada surgiu. O representante dos credores da FTX deixou claro que os usuários da China, Rússia, Ucrânia e de outros dois países não poderão participar da distribuição da falência. Embora os usuários dos outros quatro países representem uma pequena proporção, os usuários da China continental representam 8% do total de usuários da plataforma, o que envolve um grande número de pessoas e valores significativos.
Para os motivos desta decisão, ainda não há uma explicação oficial. Analisando sob a perspectiva legal e de regulamentação financeira, podem existir os seguintes fatores:
Barreiras de jurisdição e riscos de conformidade
A China, o Egito e a Nigéria adotaram um modelo regulatório proibitivo em relação aos ativos virtuais. Isso significa que, se a FTX compensar os usuários desses países, poderá entrar em conflito com as leis locais em vigor, enfrentando enormes riscos de conformidade.
Sanções financeiras internacionais e controle em tempos de guerra
A Rússia foi excluída do sistema SWIFT por razões especiais, o que pode dificultar o pagamento de fundos da FTX aos usuários russos. Por outro lado, a Ucrânia enfrenta um controle financeiro em tempos de guerra, e a aprovação de grandes fluxos de capital transfronteiriço está basicamente paralisada, o que também impede o processo de compensação.
Para os usuários chineses, a situação pode não ser totalmente desesperadora. No futuro, a equipe de liquidação da FTX pode considerar a criação de um canal de liquidação especial ou o uso de stablecoins para compensações online. No entanto, esses planos ainda precisam superar riscos de conformidade e obter a colaboração dos reguladores financeiros de vários países e do quadro regulatório financeiro internacional.
Atualmente, os usuários da China continental só podem esperar pacientemente. Construir um canal de liquidação especial leva tempo e requer o esforço conjunto de todas as partes. Em comparação, as perspectivas de compensação para os usuários da Nigéria podem ser ainda mais sombrias, enquanto os usuários da China e do Egito podem ainda ter esperança.
Este evento destacou mais uma vez os complexos desafios que a indústria de criptomoedas enfrenta no ambiente regulatório global, e lembrou os investidores da necessidade de considerar plenamente os potenciais riscos legais e regulatórios ao participarem de transações de criptomoedas transfronteiriças.
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OnChainDetective
· 07-13 22:07
verifiquei as estatísticas... 8% das carteiras da china bloqueadas? típico da ftx, para ser sincero
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MEVSandwichMaker
· 07-12 03:58
Branco idiotas dinheiro 呜呜呜
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DefiPlaybook
· 07-12 03:58
Dados de suporte: 8% dos ativos dos usuários na China enfrentam armadilhas de liquidação de alto risco.
Início da compensação da falência da FTX, 5 países de usuários não conseguem participar, gerando atenção
Plano de compensação da falência da FTX iniciado, usuários de vários países enfrentam dificuldades para participar
Após mais de dois anos de reestruturação após a falência, o plano de compensação da exchange de criptomoedas FTX finalmente entrou na fase de execução. No dia 18 deste mês, a primeira rodada de compensações foi oficialmente iniciada. De acordo com o plano estabelecido, os usuários de tipo conveniência que reclamarem valores inferiores a cinquenta mil dólares terão prioridade para receber uma compensação em dinheiro equivalente a aproximadamente 119% com base nos preços das moedas de novembro de 2022. Esse tipo de usuário representa 98% do total de usuários, e atualmente, os primeiros 800 milhões de dólares já foram pagos a 162 mil contas, com os fundos restantes a serem distribuídos gradualmente.
No entanto, uma notícia inesperada surgiu. O representante dos credores da FTX deixou claro que os usuários da China, Rússia, Ucrânia e de outros dois países não poderão participar da distribuição da falência. Embora os usuários dos outros quatro países representem uma pequena proporção, os usuários da China continental representam 8% do total de usuários da plataforma, o que envolve um grande número de pessoas e valores significativos.
Para os motivos desta decisão, ainda não há uma explicação oficial. Analisando sob a perspectiva legal e de regulamentação financeira, podem existir os seguintes fatores:
A China, o Egito e a Nigéria adotaram um modelo regulatório proibitivo em relação aos ativos virtuais. Isso significa que, se a FTX compensar os usuários desses países, poderá entrar em conflito com as leis locais em vigor, enfrentando enormes riscos de conformidade.
A Rússia foi excluída do sistema SWIFT por razões especiais, o que pode dificultar o pagamento de fundos da FTX aos usuários russos. Por outro lado, a Ucrânia enfrenta um controle financeiro em tempos de guerra, e a aprovação de grandes fluxos de capital transfronteiriço está basicamente paralisada, o que também impede o processo de compensação.
Para os usuários chineses, a situação pode não ser totalmente desesperadora. No futuro, a equipe de liquidação da FTX pode considerar a criação de um canal de liquidação especial ou o uso de stablecoins para compensações online. No entanto, esses planos ainda precisam superar riscos de conformidade e obter a colaboração dos reguladores financeiros de vários países e do quadro regulatório financeiro internacional.
Atualmente, os usuários da China continental só podem esperar pacientemente. Construir um canal de liquidação especial leva tempo e requer o esforço conjunto de todas as partes. Em comparação, as perspectivas de compensação para os usuários da Nigéria podem ser ainda mais sombrias, enquanto os usuários da China e do Egito podem ainda ter esperança.
Este evento destacou mais uma vez os complexos desafios que a indústria de criptomoedas enfrenta no ambiente regulatório global, e lembrou os investidores da necessidade de considerar plenamente os potenciais riscos legais e regulatórios ao participarem de transações de criptomoedas transfronteiriças.