Movement Labs envolvida em escândalo de venda de market makers, falhas na governança interna vêm à tona
Movement Labs está enfrentando uma grave crise de confiança. Este projeto de blockchain Layer 2 muito comentado está envolvido em um incidente de protocolo de market making supostamente fraudulento, que resultou em uma grande venda de seus tokens MOVE no dia seguinte ao seu lançamento, fazendo com que o preço despencasse.
De acordo com documentos internos, a Movement assinou um acordo controverso com uma intermediária chamada Rentech, emprestando cerca de metade da circulação de tokens a esta única entidade. Este arranjo deu à Rentech uma grande influência no mercado desde o início da listagem dos tokens.
Mais questionável é o fato de a Rentech aparecer no protocolo tanto como agente da Movement Foundation quanto como subsidiária da Web3Port, suspeitando-se de auto-negociação. Esta estrutura possibilita à Rentech manipular os termos de negociação.
Após a exposição do evento, a Binance já implementou a proibição das contas de market making envolvidas. A Movement, por sua vez, iniciou urgentemente um plano de recompra de tokens, tentando estabilizar o sentimento do mercado.
Uma investigação interna revelou que Rushi Manche, cofundador da Movement, desempenhou um papel crucial na implementação do protocolo. Além disso, Sam Thapaliya, fundador da Zebec, que atuou como "consultor informal" por muito tempo, também foi apontado como profundamente envolvido no design do protocolo.
Mais preocupante é que a Fundação Movement inicialmente se opôs claramente a este acordo de alto risco, mas acabou por assinar a versão revisada sob pressão de várias partes. Este processo de decisão expôs as graves falhas no mecanismo de governança do projeto.
À medida que a investigação avança, várias partes se acusam mutuamente e se negam. A Movement Labs contratou uma empresa de auditoria externa para realizar uma investigação independente, mas a reputação do projeto já sofreu um grande golpe.
Este evento não só revelou as profundas falhas do Movement em termos de design institucional, controle de risco e capacidade de conformidade, mas também soou o alarme para a governança de projetos em toda a indústria de criptomoedas. Como construir um mecanismo de contrapeso eficaz em um vácuo regulatório, evitando que projetos públicos se tornem ferramentas de lucro para poucos, tornou-se um problema urgente que a indústria precisa resolver.
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AirdropHarvester
· 10h atrás
fazer as pessoas de parvas
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SmartContractPlumber
· 10h atrás
Mais uma fenda de controle de permissões de governança
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MetadataExplorer
· 11h atrás
mundo crypto novamente assassinando porcos, ainda é notícia?
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LiquidatedDreams
· 11h atrás
É apenas mais um l2 morto.
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MondayYoloFridayCry
· 11h atrás
Deixe de negociar e comece a trabalhar duro no final do ano.
Movement Labs envolvido em escândalo de fraude, Token MOVE sofre um big dump que provoca uma crise de governança
Movement Labs envolvida em escândalo de venda de market makers, falhas na governança interna vêm à tona
Movement Labs está enfrentando uma grave crise de confiança. Este projeto de blockchain Layer 2 muito comentado está envolvido em um incidente de protocolo de market making supostamente fraudulento, que resultou em uma grande venda de seus tokens MOVE no dia seguinte ao seu lançamento, fazendo com que o preço despencasse.
De acordo com documentos internos, a Movement assinou um acordo controverso com uma intermediária chamada Rentech, emprestando cerca de metade da circulação de tokens a esta única entidade. Este arranjo deu à Rentech uma grande influência no mercado desde o início da listagem dos tokens.
Mais questionável é o fato de a Rentech aparecer no protocolo tanto como agente da Movement Foundation quanto como subsidiária da Web3Port, suspeitando-se de auto-negociação. Esta estrutura possibilita à Rentech manipular os termos de negociação.
Após a exposição do evento, a Binance já implementou a proibição das contas de market making envolvidas. A Movement, por sua vez, iniciou urgentemente um plano de recompra de tokens, tentando estabilizar o sentimento do mercado.
Uma investigação interna revelou que Rushi Manche, cofundador da Movement, desempenhou um papel crucial na implementação do protocolo. Além disso, Sam Thapaliya, fundador da Zebec, que atuou como "consultor informal" por muito tempo, também foi apontado como profundamente envolvido no design do protocolo.
Mais preocupante é que a Fundação Movement inicialmente se opôs claramente a este acordo de alto risco, mas acabou por assinar a versão revisada sob pressão de várias partes. Este processo de decisão expôs as graves falhas no mecanismo de governança do projeto.
À medida que a investigação avança, várias partes se acusam mutuamente e se negam. A Movement Labs contratou uma empresa de auditoria externa para realizar uma investigação independente, mas a reputação do projeto já sofreu um grande golpe.
Este evento não só revelou as profundas falhas do Movement em termos de design institucional, controle de risco e capacidade de conformidade, mas também soou o alarme para a governança de projetos em toda a indústria de criptomoedas. Como construir um mecanismo de contrapeso eficaz em um vácuo regulatório, evitando que projetos públicos se tornem ferramentas de lucro para poucos, tornou-se um problema urgente que a indústria precisa resolver.